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jaime de magalhães lima
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"Alexandre Herculano" de Jaime de Magalhães Lima é uma biografia e analise critica da vida e obra de Alexandre Herculano, um dos mais importantes escritores e historiadores portugueses do século XIX. Publicado em 1893, o livro é uma homenagem ao legado intelectual e literario de Herculano, explorando suas contribuições para a literatura, a história e a politica de Portugal.
Jaime de Magalhães Lima oferece uma visão detalhada da trajetória de Herculano, desde sua formação acadêmica e seus primeiros escritos até seu papel crucial no movimento romântico português e sua atuação como historiador. O autor destaca a importância de Herculano na renovação da historiografia portuguesa, enfatizando seu rigor cientifico e sua abordagem critica das fontes históricas. Além disso, Magalhães Lima examina a influência de Herculano na literatura portuguesa, especialmente através de suas obras ficcionais, como "Eurico, o Presbitero" e "O Monge de Cister". -
"A Senhora Viscondessa" narra a vida de Maria da Glória, uma jovem de origem modesta que, através do casamento, ascende à posição de viscondessa. O romance descreve sua trajetória de adaptação à alta sociedade, seus desafios pessoais e sociais, e as expectativas impostas a ela como esposa de um nobre.
Ao longo da narrativa, Maria da Glória enfrenta conflitos internos e externos, questionando as limitações e os sacrificios exigidos por sua nova posição social. O autor descreve a complexidade das relações pessoais e os dilemas morais que ela enfrenta, explorando temas como o verdadeiro amor, a busca pela felicidade e a hipocrisia da sociedade aristocratica. -
"A Democracia" de Jaime de Magalhães Lima é uma obra que explora os principios e desafios do sistema democratico, refletindo sobre sua aplicação e desenvolvimento no contexto português e global do inicio do século XX. Magalhães Lima, com sua visão critica e profunda, analisa os fundamentos teóricos da democracia, a importância da participação cidadã, e as dificuldades inerentes à implementação de um governo verdadeiramente democratico.
O autor discute questões como a igualdade, a justiça social, e a responsabilidade politica, destacando a necessidade de educação e conscientização do povo para o funcionamento eficaz de uma democracia. Ele também aborda os perigos do populismo, da corrupção e da concentração de poder, oferecendo uma visão equilibrada e realista dos pontos fortes e das fraquezas do sistema democratico.
"A Democracia" é uma obra essencial para quem deseja compreender as complexidades e os ideais do governo democratico. Magalhães Lima combina uma analise teórica rigorosa com observações praticas, proporcionando uma leitura enriquecedora que continua relevante para as discussões contemporâneas sobre governança e participação politica. -
"Eucalyptos e Acacias" de Jaime de Magalhães Lima é uma obra que reflete as preocupações ecológicas e sociais do autor, inserindo-se no contexto do movimento naturalista e simbolista português do final do século XIX e inicio do século XX. Neste livro, Magalhães Lima explora a relação entre o homem e a natureza, utilizando as arvores, eucaliptos e acacias, como simbolos de resistência, transformação e coexistência.
Através de uma prosa lirica e contemplativa, o autor aborda temas como a importância da preservação ambiental, a beleza das paisagens naturais e a necessidade de harmonia entre o progresso humano e o meio ambiente. Magalhães Lima destaca a influência das espécies vegetais exóticas, como o eucalipto, introduzido em Portugal, e reflete sobre os impactos ecológicos e culturais dessa introdução.
"Eucalyptos e Acacias" é uma obra que convida à reflexão sobre as interações entre o homem e o ambiente, ressaltando a importância de uma visão sustentavel e respeitosa da natureza. Jaime de Magalhães Lima, com sua sensibilidade ecológica e literaria, oferece aos leitores uma leitura profunda e poética sobre a interdependência entre a humanidade e o mundo natural. -
"Costumes Madrilenos" de Jaime de Magalhães Lima é uma obra que oferece um retrato detalhado e vivido dos costumes e da vida cotidiana em Madri, na Espanha, durante o periodo em que o autor viveu na cidade. Através de uma prosa envolvente e observações perspicazes, Magalhães Lima apresenta as peculiaridades culturais, sociais e históricas da capital espanhola, desde as tradições locais até os habitos dos habitantes. O livro proporciona aos leitores uma imersão nas ruas movimentadas, nos cafés acolhedores e nas festividades vibrantes de Madri, oferecendo uma visão autêntica e cativante da vida na cidade. Com sua escrita acessivel e seu olhar atento, Jaime de Magalhães Lima convida os leitores a explorarem e apreciarem a riqueza cultural de Madri através dos seus costumes e tradições.
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"Cidades e Paisagens" é uma obra escrita por Jaime de Magalhães Lima, um escritor, ensaista e critico português do inicio do século XX. Publicado em 1910, este livro reflete sobre a relação entre o homem, a natureza e o ambiente urbano, explorando como as cidades e as paisagens moldam a experiência humana e a cultura.
"Cidades e Paisagens" de Jaime de Magalhães Lima é uma coleção de ensaios que examina a interação entre as estruturas urbanas e as paisagens naturais. Magalhães Lima analisa como as cidades se desenvolvem, a influência da natureza sobre as comunidades humanas e a importância de preservar o equilibrio entre o ambiente construido e o natural. -
"José Estêvão", de Jaime de Magalhães Lima, é uma obra que celebra a vida e os feitos de José Estêvão de Magalhães, um dos mais importantes politicos, oradores e jornalistas portugueses do século XIX. Publicado em 1893, o livro oferece uma biografia detalhada e um estudo critico sobre a influência de José Estêvão na politica e na sociedade portuguesa da sua época.
A obra traça a trajetória de José Estêvão desde sua infância até sua ascensão como uma figura proeminente no cenario politico português. Filho de uma familia modesta, José Estêvão destacou-se desde cedo pelos seus talentos oratórios e pela sua paixão pela justiça e pela liberdade. Ele foi um defensor ardente dos ideais liberais e republicanos, lutando contra o absolutismo e pela implementação de reformas que favorecessem a liberdade de expressão e os direitos civis. -
Turvou-se de amargura a alma do poeta quando, sentindo o vento do outono anunciar
tormenta e escuridão, viu as aves felizes, cautelosas, abandonarem campos e florestas e
partirem velozes à procura de terras sorridentes, animadas pelos carinhos tépidos do
sol.
Ja não tardava a cerração das neves, mortalha e sepultura dessas vidas que ao poeta
exaltavam o espirito e o corpo, pelo rumor, verduras e perfume, pela graça, pela força e
pela opulência, pelo florir de impulsos da sua seiva. -
"Salmos do Prisioneiro" é uma obra poética de Jaime de Magalhães Lima, publicada em 1895. Este livro de poemas é uma expressão profunda da espiritualidade e das reflexões do autor sobre a condição humana, a liberdade e o confinamento. Inspirado por sua própria experiência e pelos contextos sociais de sua época, Lima utiliza a poesia para explorar temas de encarceramento fisico e emocional, transcendência e busca pela libertação espiritual.
O livro é estruturado em forma de salmos, que são poemas liricos expressando lamentos, súplicas e exaltações. Cada salmo é uma meditação introspectiva, abordando as experiências do prisioneiro e sua luta interna por significado e liberdade. A estrutura dos poemas segue um ritmo contemplativo, evocando a cadência dos salmos biblicos. -
Nos campos do Mondego, abaixo de Coimbra, a primavera é
frequentemente agreste e fria. Quando o vento do mar sopra rijo sobre
os brancos lençoes de malmequeres a surgir da terra humida e
paludosa, ainda farta das aguas do inverno, as tardes são inclementes
para o corpo avido do repouso e doçura da natureza.
Este rapaz que além se apeou d'uma carruagem, em frente da estação
de S. Braz, na estrada que vem dos lados de Albergaria, atravessou a
linha conchegando o gabão que o vento desconcerta, e, mal entrado na
gare, em que só destaca uma carreta abandonada com poucos fardos,
procura onde se abrigue. Estamos todavia n'uma tarde d'abril.
O rapaz seguiu vagarosamente, ao longo da gare; na porta em que leu
«sala d'espera» abriu e entrou. A um canto, sobre o duro banco de
madeira, dormitava um homem gordo, de lunetas, mãos nos bolsos e
chapéu derrubado para os olhos; ao lado uma mulher esbelta e
franzina, um olhar brilhante sob o véo que lhe cobria o rosto. O homem
levantou-se levemente turbado, com modos submissos, e pareceu
hesitar. -
"Paz e Arbitragem" é uma obra significativa de Sebastião de Magalhães Lima, um proeminente advogado, politico e escritor português, conhecido por sua defesa fervorosa do pacifismo e do direito internacional. Publicado no final do século XIX, o livro explora as ideias de resolução pacifica de conflitos através da arbitragem internacional, um tema crucial numa época marcada por tensões entre nações e movimentos pela paz.
O livro esta estruturado em uma série de ensaios e discursos que Magalhães Lima apresentou em varias conferências e fóruns internacionais. Cada capitulo aborda aspectos diferentes da paz e da arbitragem, oferecendo uma visão abrangente e detalhada sobre o assunto. -
"O Vegetarismo e a Moralidade das Raças" é uma obra escrita por Jaime de Magalhães Lima, um pensador, escritor e defensor do vegetarianismo português, publicada em 1912. Este livro é uma defesa articulada do vegetarianismo, explorando suas implicações éticas, morais e sociais.
Jaime de Magalhães Lima (1859-1936) foi um intelectual português, conhecido por suas contribuições em diversas areas, incluindo a filosofia, a literatura e a defesa do vegetarianismo. Ele foi influenciado por ideais humanistas e progressistas e buscou aplicar esses principios ao debate sobre a alimentação e a moralidade. -
"O Congresso de Roma" é uma obra do escritor português Sebastião de Magalhães Lima, que se insere no contexto da literatura e do pensamento politico e religioso do século XIX. Este livro aborda questões cruciais da sociedade da época, explorando as interseções entre politica, religião e diplomacia em um cenario global.
A obra esta centrada em um congresso ficticio realizado em Roma, onde figuras influentes de varias nações se reúnem para discutir temas de grande importância politica e religiosa. O Vaticano, como sede do congresso, serve de pano de fundo para debates profundos e acalorados, refletindo as tensões e as alianças da época. -
"O Federalismo" é uma obra influente escrita por Sebastião de Magalhães Lima, uma figura proeminente no cenario politico e intelectual português do final do século XIX e inicio do século XX. Publicado em 1891, o livro aborda questões centrais sobre a organização politica e administrativa de Portugal, defendendo a adoção do federalismo como forma de governo. Magalhães Lima argumenta que essa mudança é necessaria para promover a descentralização do poder e atender melhor às necessidades das diversas regiões do pais.
A obra esta estruturada em ensaios que discutem detalhadamente os principios do federalismo, as suas vantagens em relação ao sistema centralizado vigente em Portugal na época e as implicações praticas de sua implementação. -
"Miniaturas Românticas", escrito por Sebastião de Magalhães Lima, é uma coleção de contos e poemas que capturam a essência do romantismo português do século XIX. A obra é uma exploração profunda dos sentimentos humanos, apresentando temas como o amor, a saudade, a natureza e a melancolia.
Sebastião de Magalhães Lima foi um proeminente escritor, jornalista e politico português, conhecido por seu papel na promoção do republicanismo em Portugal. "Miniaturas Românticas" reflete a sensibilidade e a estética do romantismo, movimento literario que enfatizava a emoção, a subjetividade e a exaltação da natureza.